A epidemia do crack se alastra e ganha força no interior do Brasil. Cerca de 1,2 milhão de brasileiros estão vulneráveis nas mãos do crime organizado que comercializa do crack. São pessoas marginalizadas no seio da sociedade, desempregadas, ou subempregadas, a se degradarem pelas vias da prostituição, violência e todo tipo de delinquência, para manter o vício, sendo que se espalha sobre esta população doente a AIDS, o que impacta de forma grave o sistema de saúde e, sobretudo, as unidades de terapias intensivas e prontos-socorros públicos e sistema carcerário, já assoberbados, com gestão problemática e carentes de recursos. Observa-se, que as políticas públicas empreendidas ainda não são suficientes para debelar esta situação de calamidade pública.

Com o advento da Ação Civil Pública (Lei n. 7.347/85), a sociedade pode organizar-se, para exigir do Estado, que acuda situações emergenciais, sem contudo, fortalecer o ativismo judicial, a procurar sempre apoio nos parlamentos da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios, para o alcance de soluções mais adequadas para a solução deste grave problema do crack.

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